segunda-feira, 21 de março de 2011

Importação de aeronaves tem sido a alternativa mais procurada por empresários interessados em adquirir aeronaves executivas usadas; valor chega a ficar até 50% menor


Muitos empresários brasileiros estão optando pela importação de uma aeronave executiva usada ao invés de comprar aqui mesmo no Brasil. Levando em conta o câmbio favorável e as opções de financiamento disponíveis no exterior, a redução pode ser de até 50% em relação ao valor de uma aeronave ofertada no mercado doméstico brasileiro. O cuidado, no entanto, deve estar no processo de nacionalização da aeronave. Se não for feito por pessoas experientes, pode resultar em uma enorme dor de cabeça e prejuízos financeiros.

“Tem sido cada vez mais frequente o comprador contratar uma assessoria barata, um piloto, um mecânico ou mesmo ir direto, sem nenhum suporte para comprar uma aeronave no exterior e os resultados na maioria das vezes não têm sido bons”, disse Cássio Polli especialista em compra e venda de aeronaves executivas. Segundo ele, para uma importação ser finalizada com sucesso, precisa começar certo, ter planejamento e o futuro proprietário saber como funciona o processo do inicio ao fim.

A diferença de preços entre o mercado nacional e o estrangeiro acontece porque os donos das aeronaves disponíveis no mercado nacional cientes da “conveniência” de uma opção já nacionalizada, com impostos pagos, pronta entrega, em geral elevam os preços muito acima da média de mercado mundial. “Isso faz com que potenciais compradores optem pela importação”, disse Polli. Segundo ele, esta tem sido a tendência há um ano e meio pelo menos.

A nacionalização envolve questões como modalidade de lucro, forma de pagamento - se pretende utilizar banco, financiamento ou recursos próprios, - e ainda se a intenção é operar como táxi aéreo ou realizar apenas voos privados. “Estado de Domicilio, Registro e Base entre outros devem ser analisados previamente”, alerta Polli.

Para o especialista, a falta de informação e conhecimento do comprador (ou sua assessoria) é uma das maiores dificuldades do processo, pois tenta-se economizar algumas despesas que deveriam ser encaradas como custo ou mesmo investimento, pois protegem o comprador. “Um exemplo disso são as estruturas de “Trust Company”, empresas que detém a matrícula de origem, temporariamente, até que seja feito a baixa dessa matrícula, para que ANAC conceda a matrícula brasileira, após Vistoria Inicial.” Segundo Polli, é comum ouvir relatos de compradores que tiveram suas matrículas “Desregistradas” no país de origem e voaram para o Brasil, num traslado totalmente sem Pátria e consequentemente sem seguro (se é que este foi contratado); em caso de um sinistro, pouso de emergência, acidente, etc., não haverá cobertura.

É fato que o processo de importação e nacionalização tem uma certa dose de burocracia, “mas é perfeitamente administrável, quando se segue um roteiro experimentado.”

Por isso, a necessidade de contratar assessoria
especializada, que ofereça suporte de compra dividido em quatro competencias distintas: Acompanhamento técnico e documental no país de origem e acompanhamento técnico e documental no Brasil, lembrando que essas quatro assessorias são complementares e interdependentes.


Saiba mais sobre a Aerie Aviação Executiva

A Aerie Aviação Executiva trabalha em parceria com a Fortune Jet há mais de dois anos para a negociação de aeronaves nos Estados Unidos. A Fortune Jet soma mais de 320 aeronaves vendidas nos últimos 20 anos, enquanto a Aerie, em seis anos, vendeu 60 aeronaves. Juntas, as duas empresas fizeram a venda de 20 aeronaves. Só para dar uma idéia apenas 3 jatos Cessna Citation X (10) vendidos ao longo de apenas 6 meses somam de US$ 40 milhões. A Aerie atua especialmente com turboélices, jatos e helicópteros executivos. Mais informações www.aerie.com.br


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